Muito além da estética, esses aumentos contribuem para aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão, diabetes, doença arterial coronariana, dislipidemias e entre outras.
O sobrepeso e a obesidade constituem uma associação de fatores que entre elas está o sedentarismo e a alimentação inadequada. Dessa forma o balanço energético se torna positivo, fazendo com que o indivíduo aumente o peso corporal.
Para a diminuição do peso corporal é necessária uma diminuição na ingestão de calorias através dos alimentos e aumento do gasto de calorias em conseqüência do exercício físico que proporcionará um balanço calórico negativo. O gasto de energia proporcionado pelo exercício físico é modificado pela intensidade, grupos musculares solicitados e motivação envolvida. A proporção de fibras musculares pode influenciar na capacidade do indivíduo obeso em realizar exercícios. Por possuírem uma quantidade maior de fibras do tipo IIb, a capacidade muscular oxidativa é menor e pode levar influenciar na percepção de fadiga, pois a troca de O² pode tornar-se mais lenta durante o exercício e este custo excessivo pode predispor ao indivíduo ser fisicamente menos ativo. Em relação ao gasto calórico total diário podemos dividi-lo em aproximadamente 60% do gasto energético de repouso; 10% do efeito térmico da alimentação e 30% do gasto de energia em não-repouso.
Muito se fala na realização de exercícios nas intensidades leve a moderada para a utilização predominante da fonte energética de gordura. Mas para o emagrecimento a intensidade de treinamento moderada/alta resultará em um maior gasto calórico, proporcionando o emagrecimento.
Para este esclarecimento podemos dizer que o gasto de energia tem uma direta relação à quantidade de trabalho oferecido ao individuo, sendo este (Força X Distância). Quanto maior a velocidade para a mesma distância, mais organismo necessitará de energia, não importando qual fonte energética.
Para uma dieta hipocalórica é importante sempre a orientação de um nutricionista para que ele possa adequar a alimentação com a real necessidade em conjunto ao exercício físico realizado.
Sendo assim podemos concluir que todos e quaisquer exercícios físicos em conjunto a uma alimentação adequada, podem proporcionar a diminuição da gordura corporal. Por isso a maior intensidade do exercício resultará em uma boa estratégia em busca deste objetivo (emagrecimento), lembrando que é sempre importante que essas intensidades sejam prescritas por um educador físico.
Referências bibliográficas:
Guedes Jr., Dilmar P.; Souza Jr., Tácito P.; Rocha, Alexandre C. Treinamento Personalizado em Musculação. São Paulo: Phorte, 2008.
American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACMS para os testes de esforço e sua prescrição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Gorgatti, Márcia G; Costa, Roberto F. Atividade Física Adaptada. São Paulo: Manole, 2005.
Hauser, Cristina ; Benetti, Magnus;. Rebelo. Fabiana P. V. Estratégias para o emagrecimento. Revista Brasileira de Cinenatropometria e Desempenho Humano, 2004.
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